terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Exallocephalla Parthenopa

[Patricia Piccinini´s SIREN MOLE project // Exallocephalla Parthenopa = Siren Mole = Synthetic Organism 2 = SO2 = uma criatura-kutchikutchi criada por Patricia Picinini usando computadores, silicone e plásticos]

" The Siren Mole (SO2) is based on actual reports of the creation of the world's first fully synthetic, a bacteria-like organism called SO1. Using nothing but chemicals, scientists created a completely new piece of DNA - the genetic basis of life - from scratch.
(...) when zoologists look at SO2 they can tell many things about what it would be like. Its body shape suggests that it might be a good swimmer. (...) One scientist even suggested that its big head and small legs make it look like a baby, and that it would be best suited to live inside, cared for by people.
(...) Excellocephala means 'extremely strange head', a reference to the animal's almost impossibly long and heavy, shovel-like snout. Parthenopa refers to the mythical tale of Parthenope, a siren found cast up drowned on the shores of Naples. (...) . I am grateful to Paul Andrews, a taxonomist at Taronga Zoo, for this wonderfully romantic classification.
(...) Because the creature is an animal, rather than a human being, it allows audiences to address genetic issues without the heightened emotions that the idea of human cloning and manipulation evokes. (...) Heavy head, pale hairless skin and short, frail limbs put it in danger from both predators and the elements. I have created an animal that needs to be looked after, an animal in fact that cries out to be protected.
(...) To my mind the fatal flaw that condemns Doctor Frankenstein in Mary Shelley's story is not hubris. It is not that he has sought to, or even succeeded in, creating life from nothing but his own desire and reason. Frankenstein's mistake is that having done this he does not take responsibility for his creation. Having brought his creature into the world he should also be liable for its life here. He was not a good parent."
2000 gallons a day..

domingo, 29 de janeiro de 2006

numerologia: 1-3, 31

Paulo Bento: "Resultado é escasso" Ricardo: "Podíamos ter dado uns 6 ou 7!..."

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Prognósticos

A única vez que fui ao estádio da luz foi no ano passado, para a taça. Já aqui falei desse jogo, o Sporting estava a ganhar, no prolongamento, depois d´O Golo do Paito, estádio cheio e os lampiões calados a ouvir a falange leonina. Assim foi por uns gigantes minutos, até que os cânticos confluiram numa simples mensagem: O Simão é pa-ne-lei-ro, oh oohohohhohh! Relembro: o estádio estava cheio, os lampiões calados e ecoou esta mensagem. O capitão-lagarto picou-se e marcou o golo do empate, 3-3.
O jogo acabou nos penaltys e os lampiões podem agradecer às claques leoninas o resultado final. Tenho dito.

Bom, como o novo galinheiro tem sido inspirador para os lagartos (exceptuando esses penaltys para a taça e o roubo-paraty-do-luisão» 02/03 1-2; 03/04 1-3; 04/05 1-0) amanhã, para o registo 05/06, Ganha o Sporting.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

I liked it

Ainda a entrevista [sobre Science Story - Patricia Piccinini, 2001]:

Julie Copeland: In your earlier work …that people might be familiar with - those large photographs of beautiful glamourous models clutching with very maternalistic affection some unidentifiable creatures who look like they could move. Whereas I look at these and I can’t imagine them moving. I wonder how they would move?

Patricia Piccinini: They’d slither. That work was part of my lump series and that was looking at the idea of the designer baby. That really isn’t a new idea, that’s actually something that’s part of our culture. And that work was about – “if you could design your own child what would it look like?”

Julie Copeland: I don’t think it’d look like one of your disturbing lumps?

Patricia Piccinini: Well that was my ideal child, it was! I liked it.
Stem Cells *

Patricia Piccinini, na primeira pessoa: We’re at a very exciting time because we’re at that point when we can start to determine the ways that we can make stem cells become something

E sobre ‘Still Life with Stem Cells’: There are some recognisable features but on the whole they’re not really human, they’re much more amorphous. I wanted the child to be interacting in a very loving and caring way with these forms. I’m not setting a horror scene; it’s a very domestic work.
I like the sense that they’re exciting and frightening at the same time because that’s what stem cell research is really all about. It’s about finding cures for disease but at the same time it’s really changing the way you see the body, how we conceive of ourselves and how we conceive of body parts.
And that was part of the work for me as well - that they wouldn’t just be blobs, they’d actually be entities with a kind of personality.
(...) the idea that we’re just about to create the first synthetic organism. I guess that’s the real work that inspires me to make works.
I’m not crazy, this is already living in our environment I’m just responding to it.


* In 1999, Science journal recognized the process of extraction of stem cells from human body, - the third significant discovery in biology of 20 century after opening of DNA and decoding of human’s genome.
(...) stem cells have ability to turn into muscle, bone, nerve and in all of other forms of tissues.
(...) The genome of this stem cell is situated in so called “zero point”. Mechanisms, which determine specialization of the future cell are still not switched on, which means that potentially the cell can become any kind of cells, depending on body needs.
(...) stem cells can repair practically any damage by changing into certain kind of cells, requested by body.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Patricia Piccinini

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Do Beto

"(...) o último grande símbolo emocional de um futebol em vias de extinção - com a saída de Roberto Luis Gaspar Deus Severo acabaram-se os capitães da casa nos grandes, depois de Jorge Costa ter deixado há pouco o FC Porto e há muito o Benfica ter perdido o trilho dos sucessores de Coluna e Veloso." (DN - 21Jan2006)

... apesar disto, ainda não chegámos à originalidade dos lampiões: ter um capitão-lagarto.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

pues, me mola

Xiiii, a Bébé! Foi música-de-férias-de-verão, do penúltimo. Forte-doce, como el aire, la Bebe.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

morte ao pós-modernismo

plim
H&M

Herzog & de Meuron é, mais do que arquitectos das revistas, que são, é o nome do "ateliê" com o trabalho mais estimulante que tenho encontrado. São os melhores. Os mais lindos.
Toda a sua obra tem revelado edifícios belos. Dá-me gosto gastar a palavra belo com eles. Com materiais no lugar das metáforas, com vida no lugar do espírito-do-lugar. Simbólico é o caralho.
Duas propostas: uma Escola de Dança, Laban, em Londres, que tive o prazer de ver, entrar, circundar e de me emocionar com a sua beleza, de plástico, solidamente de plástico; o tal concurso para Pequim.
Enjoy

domingo, 15 de janeiro de 2006

We are not amused

Expressão utilizada pela rainha Vitória quando experimentou pela primeira vez um telefone.

sábado, 14 de janeiro de 2006

ubíquo

Em The Weather Project, Olafur Eliasson takes this ubiquitous subject - the weather - as the basis for exploring ideas about experience, mediation and representation. (daqui)



A instalação é simples: um meio-sol, pendurado na parede, e um espelho muito grande, no tecto. Parece que a luz do meio-sol permitia recriar diversas horas do dia e que foi um êxito e um sítio de passeio para muitos londrinos. Uma base para explorar ideias acerca da experiência, da meditação e da representação, da obiquidade do tempo (the weather not the time)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

gand´azar

(da 6ª 13) não ganhei os 103 euro milhões

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

no ano passado # 7

Da Televisão: fez 3 anos que não tenho TV cabo. tenho alternado, portanto, entre os 4 canais-abertos e a televisão desligada.

O programa que mais estimulou a minha audiência tratava de uma viagem à volta e ao meio dos Himalayas, com Michael Pallin.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

no ano passado # 6

a aparelhagem foi, sobretudo, dominada pelos clássicos:
frank zappa
jimi hendrix
led zeppelin

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

no ano passado # 5

o escarnafuncho desenhou belos posts, como este

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

no ano passado # 4

No ano passado: o banksy.co.uk foi o site mais linkado na metroplinétida

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

no ano passado # 3

No ano passado conhecí o som dos Animal Collective, ao vivo em cacilhas. O concerto do ano.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

no ano passado # 2

Com o Sporting, o-clube-mais-lindo-do-mundo, o Campeonato, a Taça e a Uefa, por ordem cronológica:

O golo do Paíto, visto ao vivo e a cores, num belo jogo: uma cueca, um sprint e o golo, golão, para ficar a ganhar e depois cantar, com o estadio cheio, calado, a ouvir: o simão é paneleiro, oh, ohhohohoo! Ao que o capitão-lagarto respondeu com tudo, tirado lá do fundo, fez o 3-3 que deu direito a penaltis e ao penalti do Garcia;

O golo do Garcia: a loucura, a explosão, o golo do Garcia que é Miguel. Era a final da Taça UEFA que chegava.

O fantasma do Luisão, n´O-jogo-do-campeonato-Que-foi-anunciado-pela-Académica, o maior branqueamento de um roubo na linha do o-que-é-maioria-é-normal;

A Final da Taça Uefa, vista ao vivo, ao pé da baliza do 2-2, que não aconteceu. Foi bonito. Foi o jogo de futebol com maior audiência na televisão portuguesa em 2005.

A época 2005-2006, a começar por deixar os lampiões a 8 pontos, passando pela expurga de Tragédias Peseiricas e uma cueca ao Baia, vai lançada com a equipa do Quaresma na frente e o Mundial ao fundo.
no ano passado # 1

muito bem lembrado, Ali Farka Touré, deu um grande concerto em Lisboa