quarta-feira, 4 de maio de 2005

surmodernité, sobremodernidad, supermodernismo,

neologismo por neologismo, venha um fresco.. este do título zumbe-me aos ouvidos há 5 anos e ainda tem muito para zumbir. para lá do modernismo e do pós-modernismo. não faz ode às máquinas, trabalha com elas, nem ao espírito do lugar, ele está lá.
diz que não é revolucionário, mas parece um princípio e o que custa mesmo é encontrar a ponta por onde começarquem verbalizou assim (surmodernité) fala em não-lugares, o que, desde logo, enquanto palavra foi o suficiente para nunca me pôr a ler: não-lugar não existe:
assim como o non-sense não existe: tudo tem um sentido (seja intencional ou não, desconcertante ou não), tal como todo o lugar é lugar, pois.
é dar um passo mas continuar com o discurso, ié, não-lugar acaba por ser uma pós-modernice para falar de supermodernice,