quarta-feira, 20 de abril de 2005

do pós-moderno que fique o sentido de humor

e o resto que se enterre. bem enterradinho.

e aqueles que se referem à cultura fresca que se vai fazendo, às coisas d´hoje,,, aos sinais dos tempos adjectivando-os de pós-modernos... foda-se!! (assim, bem escrito;)
...é verdade que houve o desconstrutivismo e que se via nele uma alternativa e que afinal não passou de um pós modernismo distorcido.
pah!, mas metáforas, historicismos-justificacionistas da tanga, palavras no sítio das sensações, mais metáforas e símbolos e ícones gregos, enquadramento-enquadradinho... cona da mãe!, essa merda há muito que se tornou insopurtável.
não digo que o objecto genérico ou a superficialidade resolvam, que sejam a alternativa mágica e a resposta para o que há a fazer ou o que faz falta..
é que metáforas e mais metáforas... ponham uma parte a representar o todo, que se pode cheirar a metáfora se se quiser.
chamem-lhe supermodernismo ou hipermodernismo, o que seja, que de qualquer maneira só se vai ver passado um tempo (dizem 20 anos). sim, não é acontecer de manhã e sair na enciclopédia-do-telejornal à noite. feita história num dia.
a malta tá com sede de verdade e realidade, mas não deixa de sonhar. a complexidade e a contradição existem, sempre existiram e não vão deixar de existir. não precisam de incentivo. precisam de se deixar ler. de ser limpas (que não implica serem minimais: ornament is fine).
também não acredito que se possa criar com uma consciência de estilo. tipo "agora vou fazer uma cena supermodernista". mas pós-moderno... cheira a esgoto e já devia estar morto...